Montamos os devidos Tópicos com a Finalidade de Repassar o devido Conhecimento e Esclarecer possíveis duvidas Sobre Os Fundamentos e Mistérios dos Fios da Umbanda e Candomblé.
FUNDAMENTOS DOS FIOS "GUIAS"
Bem, vamos aos fundamentos ocultos dos mistérios dos colares, dos braceletes, das pulseiras, dos anéis, das tiaras e dos talismãs e como consagrá-los corretamente, beneficiando-se do poder de realização que adquirem quando isso é feito por eles.
1º
– Um colar, anel, bracelete, pulseira e tiara ou "coroa" é em si um
"círculo".
2º
– Por círculo estável entendam aquele que tem forma imutável (anéis e coroas).
3º
– Por círculo maleável entendam aquele que é flexível e movimenta-se, abre-se
ou fecha-se segundo os movimentos do seu possuidor, (colares, braceletes e
pulseiras).
4º
– O círculo é um espaço mágico. E porque é um então pode ser consagrado e usado
para uma ou mais funções pelo seu possuidor porque torna se em si um espaço
mágico ativo e funcional muito prático e fácil de ser usado.
5º–
É certo que esse fundamento só era conhecido dos grandes magos da era
cristalina e perdeu se quando ela entrou em colapso, restando o conhecimento
aberto ou popular de que eram poderosos protetores contra inveja, mau-olhado,
fluidos e vibrações negativas, encostos espirituais e magias negativas.
6º
– O conhecimento popular perdurou e acompanhou a evolução da humanidade e
várias fórmulas consagratórias foram desenvolvidas no decorrer dos tempos por
magos, inspirados pelos seus mentores espirituais.
7º
– Essas fórmulas consagratórias "exteriores" ou exotéricas puderam
ser ensinadas e perpetuadas, auxiliando a humanidade no decorrer dos tempos.
8º
– Mas, lembrem-se disto: são todas elas apenas fórmulas consagratórias
exteriores ou exotéricas e cujos fundamentos ocultos não foram revelados.
9º
– Assim, porque os fundamentos ocultos não foram revelados o poder dos colares,
braceletes, pulseiras, anéis, tiaras e coroas só tem sido usados como
protetores... e nada mais.
10º
– A Umbanda, derivada dos cultos religiosos indígenas, afros e europeus, adotou
o uso de colares, braceletes, pulseiras, anéis, tiaras, coroas, etc. Ainda que
seus adeptos nada soubessem sobre os fundamentos mágicos secretos existentes
por trás de cada um desses objetos. Índios brasileiros, negros africanos,
brancos europeus ou mesmo hindus cheios de colares no pescoço, pouco ou nada
ensinaram sobre a consagração interna ou esotérica que dariam a esses objetos
(e outros, às imagens inclusive) um poder de realização tão grande que não
seriam vistos apenas como adereços ou fetichismo e sim com respeito e admiração
por quem olhasse para eles ou os visse de relance.
11º
– Que alguém, umbandista ou não, diga-nos se algum dia leu ou ouviu de outrem
algo sobre os fundamentos ocultos e esotéricos dos colares, braceletes,
pulseiras, anéis, tiaras, coroas, imagens, símbolos e demais objetos mágicos.
Com certeza só ouviu dizer que são fortes protetores contra isso ou aquilo... e
nada mais. Já os sábios hindus ou os velhos Babalaos sempre disseram e
ensinaram seus seguidores que esses adereços consagrados por eles ou segundo
suas fórmulas consagratórias (todas externas e exotéricas) tornam-se poderosos
talismãs ou patuás que dão proteção contra isso ou aquilo.
12º
– Nós (e você) sabemos que nunca lhe ensinaram que aqueles colares, braceletes,
pulseiras, anéis, tiaras, coroas e demais objetos mágicos usados nos seus
trabalhos espirituais ou assentados no seu terreiro têm outras finalidades além
das de protegê-los ou aos seus trabalhos, certo?
13º
– Até os seus guias espirituais (Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Boiadeiros,
Marinheiros, Baianos, Encantados, Exus, Pombo Giras, Exus-Mirins, Ciganos,
etc.) pouco lhes disseram sobre os mistérios de seus objetos mágicos
consagrados por eles externamente ("cruzados" por eles é o termo mais
adequado), não é mesmo?
14º
– Você usa colares, pulseiras, braceletes, anéis, tiaras, coroas, etc.) que
eles cruzam e sente se protegido contra inveja, mau-olhado, maus fluidos, etc.
e não dá maior valor que o de simples protetores, pois eles foram cruzados e
ativados segundo rituais ou processos externos, praticados por guias
espirituais impossibilitados de os fazer segundo o ritual ou processo interno,
que só pode ser feito a partir do lado material da vida, por uma pessoa
conhecedora desse mistério.
15º
– Se isso tudo está sendo revelado agora, um século após a fundação da Umbanda,
é para que os umbandistas deixem de procurar em outras religiões ou nos cultos
afros aqui estabelecidos os fundamentos sagrados, ocultos e esotéricos
(iniciatórios) de sua religião, pois eles (todos, sem exceção) só revelam os
fundamentos externos e exotéricos abertos por eles e desconhecem os fundamentos
sagrados da Umbanda, que não sejam os deles.
16º
– Então, como um umbandista irá obter com eles o que desconhecem da Umbanda e
só conhecem de suas próprias religiões e de suas práticas mágico-religiosas,
que fazem porque funcionam?
17º
– Está na hora, pois ela chegou, de os umbandistas e suas práticas começarem a
ser copiados pelos adeptos das outras religiões.
18º
– Também chegou a hora de eles (os praticantes das outras religiões afros)
respeitarem o poder mágico da Umbanda e pararem de dizer, com a "boca
cheia" de orgulho, que a Umbanda não tem fundamentos e que a religião
deles é que os têm.
19º
– Está na hora de os umbandistas descartarem as fórmulas "secretas",
antiquadas e com fundamentos internos alheios e só recorrerem a fórmulas
consagratórias suas, muito bem fundamentadas no lado divino de seus cultos,
fórmulas estas muito mais poderosas que as deles, pois as nossas são internas,
iniciatórias, consagratórias e sagradas.
20º
– A Umbanda é uma religião mágica que tem seus próprios fundamentos e não
precisa recorrer aos outros, que podem servir para os seus adeptos, mas não
servem para os umbandistas.
21º
– Chega de buscar fora e com quem não tem nada a ver com a Umbanda, o que não
têm para dar aos umbandistas mas que não perdem a oportunidade de se mostrar
"poderosos" e de explorar a boa-fé de pessoas mal orientadas dentro
de nosso culto.
22º
– Chega de umbandistas entregarem suas "coroas" a meros
"fazedores de cabeça" que só querem sua escravidão e subserviência,
pois, após "fazerem a cabeça", do mal informado umbandista, acham-se
donos dele e de suas forças espirituais.
23º – Está na hora, pois ela chegou, dos umbandistas sentirem mais orgulho, de ter mais confiança em suas práticas mágico-religiosas e de olharem com indiferença ou como estranhas as práticas mágico-religiosas alheias, que tanto não lhes pertencem como lhes são dispensáveis mesmo!
23º – Está na hora, pois ela chegou, dos umbandistas sentirem mais orgulho, de ter mais confiança em suas práticas mágico-religiosas e de olharem com indiferença ou como estranhas as práticas mágico-religiosas alheias, que tanto não lhes pertencem como lhes são dispensáveis mesmo!
CONTINUAÇÃO EM:
FUNDAMENTOS SOBRE FIOS DE CONTAS DA UMBANDA - PARTE 03
ASSUNTO: MATERIAIS E CONSAGRAÇÃO DOS FIOS "GUIAS"
FONTE E CRÉDITOS:
Fundamentos das Guias Por Rubens Saraceni O texto é parte integrante do Livro
"Formulário de Consagrações Umbandistas"
Autor Rubens Saraceni / Ed.Madras
CRÉDITO DA PESQUISA:
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